São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994 |
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Arsenais na mata são 'armadilhados'
RICARDO BONALUME NETO
Um perito em explosivos, o primeiro-sargento italiano Aldo Strippoli, desenterrava um depósito de armas da guerrilha quando topou com uma mina sobre o caixão com o armamento. "Pode estar armadilhado", comentou na hora o primeiro-tenente brasileiro Marcos Venicio Mendonça. Em outras palavras: a mina poderia ter sido colocada ali para fazer explodir quem tentasse mexer nas armas. Strippoli colocou luvas e tateou em busca da armadilha. Não havia nenhuma e em seguida ele desativou a mina de fabricação soviética desatarraxando o detonador. Para chegar ao local das armas, uma equipe da ONU, composta de militares da Espanha, Itália, Malásia e Brasil, precisou usar um dispositivo de localização de coordenadas geográficas por satélite. O major espanhol José Cuadra estivera antes ali com os guerrilheiros da Renamo e ficou espantado com a facilidade com que eles achavam as armas escondidas. O local, no meio da mata, não tinha características que o distinguissem com facilidade de outros pontos em volta. Os depósitos tinham munição, granadas, metralhadoras e fuzis. (RBN) Texto Anterior: Improvisação supera carências Próximo Texto: Prioridade de Menem é social, diz irmão Índice |
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