São Paulo, sábado, 26 de novembro de 1994
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CUT quer menor preço da gasolina

DA REPORTAGEM LOCAL

Estudo da Associação dos Engenheiros da Petrobrás sobre a estrutura de preços dos combustíveis mostra que a Petrobrás tem uma margem de até 29% no preço do combustível que poderia ser usada para reduzir o valor da gasolina.
O cálculo baseia-se na comparação dos preços brasileiros com o americano. A Folha procurou a Petrobrás mas não obteve retorno.
Remigio Todeschini, tesoureiro da CUT (Central Única dos Trabalhadores), diz que as distribuidoras de petróleo ficam com 15% do valor do óleo no Brasil enquanto, nos Estados Unidos, são remuneradas em 2%. Outro exemplo é a melhor remuneração dos revendedores no Brasil: 10% contra 6%. Nos preços do Brasil, há ainda 6% de subsídio ao álcool e ao nafta. Aqui, a carga tributária também é mais alta: 31% contra 25%.
Ontem, a CUT criticou a interferência do governo em todos os acordos salariais com ganhos acima do IPC-r e previu a ocorrência de novas greves e manifestações se esta prática continuar.

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