São Paulo, segunda-feira, 28 de novembro de 1994
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Arqueólogos encontram âncora de navio enviado para invadir o Japão

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Arqueólogos japoneses recuperaram a âncora e partes do casco de um dos 4.400 navios da frota enviada pelo imperador chinês Kublai Khan para invadir o Japão, em 1281.
A âncora, feita de pedra, foi desenterrrada da lama perto da ilha Takashima, no sudeste do Japão.
O general mongol Kublai Khan, neto de Gengis Khan, conquistou e unificou a China na segunda metade do século 13.
Apesar de ser tratado com respeito na historiografia chinesa, Kublai Khan contribuiu para formar as tradições políticas de seu próprio povo.
Antes do período de seu avô, Gengis, os mongóis não passavam de um grupo de tribos nômades, de tradições culturais primitivas.
Até o tempo de Kublai Khan, os mongóis eram analfabetos. Um dos méritos do imperador foi absorver aspectos da civilização chinesa para manter-se no poder. Muito do que se sabe da época foi transmitido pelo viajante veneziano Marco Polo.
Com toda a China em seu poder, ele enviou em 1274 uma frota para invadir o Japão. O objetivo da conquista era tornar a China o centro político-econômico do mundo.
A invasão malogrou e, em 1281, Kublai Khan enviou 4.400 navios para uma segunda tentativa. Uma tempestade provocada por um tufão afundou a maior parte da frota.
O tufão foi chamado kamikaze pelos japoneses, que quer dizer vento divino –o termo usado para designar os pilotos suicidas japoneses da 2ª Guerra Mundial.

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