São Paulo, sexta-feira, 2 de dezembro de 1994
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'Prioridade são pontos críticos', diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Obras e de Vias Públicas, Reynaldo de Barros, disse que a prefeitura está "se esforçando" para reduzir as enchentes na cidade.
Para Barros, é impossível resolver todos os problemas a curto prazo, porque mais da metade dos córregos da cidade ainda corre a céu aberto.
"Nossa prioridade é resolver uma série de pontos críticos localizados", disse. Barros citou como exemplo a construção do "Piscinão", para conter cheias na avenida Pacaembu.
Também é prioridade, disse Barros, a limpeza de córregos, galerias e bueiros.
Segundo o secretário, os R$ 47,7 milhões destinados para obras em 11 córregos e na galeria do Anhangabaú ainda não foram gastos por problemas técnicos (projetos) e jurídicos (licitações).
Barros afirmou que essas obras serão tocadas em 95.
Segundo Barros, a prefeitura pretende resolver, também em 95, as enchentes que ocorrem no vale do Aricanduva (zona leste), onde já ocorreram três inundações neste ano –a última foi segunda-feira.
Em fevereiro, após a primeira cheia do ano, o prefeito Paulo Maluf foi até o Aricanduva e anunciou obras de emergência (entre elas a limpeza do córrego, que é fechado).
As obras, segundo os moradores, não foram feitas.
Também ficou para o próximo ano o projeto antienchente mais audacioso da gestão Maluf: a canalização de 13 grandes córregos.
Essas obras estão orçadas em US$ 530 milhões, dos quais US$ 233 milhões serão financiados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O financiamento já está aprovado e depende de assinatura do contrato.
O governo do Estado disse que os rios Tietê e Pinheiros, sob sua responsabilidade, estão preparados para a próxima temporada de chuvas.

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