São Paulo, sexta-feira, 2 de dezembro de 1994 |
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Bomba! Rede Mulher é um papo aranha!
JOSÉ SIMÃO
Desculpe o trocadilho, mas Rede Mulher é o maior papo aranha. Não tem sustança. Falta vida! É cada papo aranha! Só falta botar um secador em cima de cada uma! E o pior é que a emissora não pega bem. Se elas já são desanimadas com sol imagine com chuvisco?! Rarará! E por que essa coisa segmentada, Rede Mulher? Em represália, deviam abrir Rede Homem, Rede Anão e Rede Bicha. E outro dia a Nicole Puzzi tava pedindo pelo amor de Deus um emprego na teledramaturgia do SBT: "A gente faz uma peça mas o Nilton Travesso nunca vai ver". O problema é que não é só o Nilton Travesso que não vai ver. Rarará. Tá no ar mais uma calúnia do Macaco Simão! E como disse um amigo meu masculinista: "Pra que Rede Mulher, perereca é tudo igual, só muda de casaco". É mole? É mole mas sobe! "Incidente em Antares"! Mais uma minissérie. Que falta de sorte: quando eu gosto do elenco eu não gosto do autor. Rarará. Não é preconceito contra a teledramaturgia global, é falta de sorte. Por mim, aqueles defuntos podiam voltar pro caixão e fechar a tampa. Eu acho Érico Veríssimo trichato! Aliás, a Globo fez um safari artístico: só reuniu feras. Aliás, aquilo não é um elenco. É a folha de pagamento da Globo. Tão todas lá! O bom é a volta da Regina Duarte num papel meio cômico. Ela tem uns olhinhos brejeiros que me fascinam! E adorei a Marília Pera de pancake e algodão nas narinas. Parecia que tava voltando duma plástica. Rarará! E hoje só amanhã. Camarão que dorme a onda leva! Texto Anterior: Michael Jackson quer pôr fim a casamento Próximo Texto: Fascínio da perversão move "Exótica" Índice |
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