São Paulo, terça-feira, 6 de dezembro de 1994
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Jovens abandonam o trator

BRUNO BLECHER
DO ENVIADO ESPECIAL

Segurança e qualidade de vida não bastam. É preciso fazer mais dinheiro.
Este é o pensamento da nova geração de agricultores do Meio-Oeste, que já questionam o velho modelo da "family far", base do desenvolvimento rural do país.
"No passado, nossos avós e pais viveram da tradição. A agricultura era mais um estilo de vida do que negócio", diz Bob Kimm, fazendeiro e diretor do Hawkee Community College, uma escola agrícola de Dysert, Iowa.
O filho de Kimm, recém-formado em engenharia, está de malas prontas para trocar o trator pelo escritório na cidade.
Convencer os filhos a continuar no campo é um problema comum no Meio-Oeste americano.
O tamanho médio das fazendas (120 hectares) não comporta mais os sonhos de prosperidade da juventude, nem garante renda suficiente para duas famílias.
Prova disto é que a prática do arrendamento cresceu na região. Hoje poucos são exclusivamente proprietários.

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