São Paulo, quinta-feira, 8 de dezembro de 1994 |
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Xô vodu! Casa da Doida volta às telas
JOSÉ SIMÃO
Aí veio o Dalí: "Eu sou o Dalí". E São Pedro: "Tem que provar". Aí o Dalí pintou um puta quadro e São Pedro gritou: "Moçada, chegou o Dalí". Aí chegou um cara: "Eu sou diretor de televisão da Globo". E São Pedro: "Não é assim, o Dali e o Einstein chegaram aqui e provaram". E o cara: "Queeem?" E São Pedro: "Moçada, chegou um diretor de televisão da Globo". Rarará! Tá no ar mais uma calúnia do Macaco Simão! Tira o tubo! A cambada voltou! Julgamento do Vodu de Mello. A Casa da Doida volta às telas. A gente tem que beijar a barra do saião da dona Ruth. Que é famosa por sua formação acadêmica. E a Rosane por formação de quadrilha! Rarará! Aliás, a trilha sonora do julgamento devia ser a Paquita do Agreste, vulgo Rosane, cantando o hit sertanejo "Ô Tira o Leite": ôôô tiira o leite, ôô tiira o leeite. Pelo selo LBA! E diz que o Pedro Collor só denunciou o irmão pra lançar a mulher como garota-propaganda. Rarará! E diz que a La Toya é o Pedro Collor da família Jackson. Não aguento ver esses irmãos Collors na tela. Com um ovo frito em cada olho. E a gema fora do lugar. E a história desses dois é simples –Desunited Collors presents: era uma vez dois loucos. Só que um virou presidente. Rarará. E a grande prova contra o PC é a sua secretária eletrônica da época: "Após o recado, deixe o sinal". Rarará. E o Vodu devia ser condenado ao seu pior castigo: o ostracismo. Mas aí a Rosane ia pensar que era um tratado sobre ostras! É mole? É mole mas sobe! Texto Anterior: Jessye Norman faz Salomé arrebatadora Próximo Texto: Japão sai da passarela e veste ópera em SP Índice |
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