São Paulo, sexta-feira, 16 de dezembro de 1994
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Espumantes italianos chegam para as festas

JORGE CARRARA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Não são unicamente as borbulhas que distinguem os espumantes dos outros vinhos. Eles são também os únicos a quem a história atribui um inventor.
Acredita-se que o seu nascimento se deva à criatividade do sacerdote francês Pierre Perignon (1639-1715), que como tesoureiro da abadia de Hautvillers –norte da França, na região de Champagne– era também responsável pelo cuidado da adega e elaboração dos vinhos da propriedade.
Hábil enólogo, dom Perignon foi um dos primeiros a elaborar vinhos brancos a partir de uvas tintas (blanc de noirs) e a desenvolver a arte do combinar os diversos vinhos da região (coupage), tentando somar as suas qualidades –técnicas que estão hoje por trás dos melhores vinhos da região.
Cerca de 92% da produção mundial de espumantes está composto hoje nas mãos dos franceses. Fora dali, há bons exemplares, que se não possuem a mesma inigualável e complexa personalidade, têm preços (bem) mais em conta que os originais franceses.
A Itália produz, especialmente no norte do país, alguns que podem ser encontrados por aqui nestas vésperas de festas. Entre os da região da Lombardia estão dois Borgo Imperiale Brut. Ambos têm bolhas abundantes, aroma frutado, boa acidez, leve amargor e final agradável.

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