São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 1994
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Multinacionais dão abono de até R$ 1.500

DA REDAÇÃO

Os bons resultados de 1994 levaram algumas empresas –principalmente multinacionais– a oferecer uma espécie de 14º salário a seus funcionários.
Na Rhodia, por exemplo, 9.500 dos 10 mil funcionários receberam um abono de 30% no salário –com um mínimo de R$ 300. "Os outros 500 já têm remuneração condicionada aos resultados", explica Farid Chedid, gerente-geral de recursos humanos. Segundo ele, este benefício resultou num acréscimo de US$ 6 milhões na folha de pagamento.
Na GM, o abono –R$ 1.500– foi estendido aos 22 mil funcionários, independente da faixa salarial. A título de "participação nos resultados da produção de 94", a Autolatina creditou R$ 1.100 na conta de seus 47 mil funcionários.
Segundo Silvio Senne, supervisor de consultoria trabalhista do IOB, o 14º salário não está previsto na legislação. Ele alerta que a empresa que pagar o benefício todos os anos "pode gerar expectativa de direito e, consequentemente, ser obrigada a incorporá-lo".

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