São Paulo, domingo, 18 de dezembro de 1994
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Dança relaxa elite do Haiti

The Wall Street Journal
De Nova York

DE NOVA YORK

Os últimos meses têm sido estressantes para a pequena classe alta do Haiti, segundo reportagem assinada por Jose de Cordoba.
Após a ocupação das tropas norte-americanas, um homem detestado pelas elites, Jean-Bertrand Aristide, voltou ao poder.
Os pobres dançam nas ruas. O que resta para os milionários fazerem? Dançar, diz o Journal.
Um, dois, três, à esquerda, cha-cha-cha, diz Harry Policard a um industrial aposentado e a um major do Exército.
À beira da piscina do Hotel Moroccan El Rancho, até mesmo os Ninjas –como eram conhecidos os paramilitares que usava máscaras negras– aprendem os segredos da rumba, do mambo e do rock.
Meus alunos dizem que se eu não estivesse aqui iriam ao psiquiatra ao tomariam pílulas, diz Policard ao WSJ.
Os aprendizes têm que lidar com ameaças de morte, cortes de energia e, até recentemente, as sanções econômicas, que bagunçaram a vida do país, diz o WSJ.
Todos vêm para fazer terapia, afirma Maryse Leveque, médica e uma das únicas simpatizantes de Aristide do grupo.

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