São Paulo, segunda-feira, 19 de dezembro de 1994
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Zona da fronteira é marcada por incidentes

DA "REUTER"

As Coréias do Sul e do Norte vivem em trégua turbulenta na Zona Desmilitarizada, faixa de 4km de largura que divide os dois países desde a Guerra da Coréia (1950-53).
Conflitos na última fronteira da Guerra Fria resultaram em mais de 50 mortes de americanos e 1.000 de coreanos desde o fim da guerra.
A Coréia do Norte atirou num helicóptero CH-47 norte-americano em julho de 1977, matando duas pessoas e ferindo uma. Os corpos e os sobreviventes foram devolvidos três dias depois.
Em 1969, dois MiGs norte-coreanos atingiram um avião norte-americano de reconhecimento USN EX-121 na costa leste da Coréia do Norte, matando 31 americanos.
O pior ano foi 1968, quando um total de 162 militares norte-americanos e sul-coreanos morreram e 294 foram feridos em 181 incidentes separados.
A 21 de janeiro de 1968, 29 norte-coreanos morreram e um foi capturado ao entrar em Seul, em tentativa de assassinato do então presidente Park Chung-hee.
Dois dias depois, um navio norte-americano, o Pueblo, com 84 tripulantes a bordo, foi capturado pela Coréia do Norte em águas internacionais, abaixo da costa leste da península. Quase 11 meses depois, 82 tripulantes foram soltos.
A 18 de agosto de 1976, soldados norte-coreanos mataram a machadadas dois militares norte-americanos que podavam uma árvore na aldeia de Panmunjom.
Em maio de 1992, três soldados do Norte morreram e dois soldados do Sul foram feridos quando um grupo de norte-coreanos invadiu a Zona Desmilitarizada.
Em Panmunjom, em 1984, a deserção de um guia de turismo da ex-URSS deflagrou um tiroteio em que três soldados do Norte e ficaram feridos e um do Sul morreu.
O Estado stalinista mantém cerca de 1 milhão de homens em armas, 60% deles junto à fronteira com o Sul. Os Estados Unidos mantêm cerca de 37 mil soldados na Coréia do Sul.

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