São Paulo, quarta-feira, 21 de dezembro de 1994 |
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Escassez de equipamentos preocupa as Forças Armadas
CYNARA MENEZES
Os militares querem que o próximo governo continue a investir nos setores ditos prioritários, como o sistema de ensino e as novas tecnologias. O Exército, por exemplo, defende que áreas como a aviação, a guerra eletrônica e a formação de tropas especializadas sejam, como hoje, considerados "núcleos de excelência" pelo futuro titular da pasta –o mesmo Zenildo de Lucena que já a comanda hoje. A questão dos salários só terá solução definitiva, segundo os militares, com a isonomia entre os Poderes, que colocará os vencimentos dos funcionários públicos em patamares semelhantes. A grande distorção salarial, dizem, não é entre militares e civis, mas entre os servidores do Executivo –que ganham menos– e os do Legislativo e Judiciário –que ganham mais. Ainda assim, consideram que o quadro salarial hoje é melhor que antes. "A situação dos vencimentos, sem ser ainda a ideal, progrediu em direção à meta almejada pelo Exército", diz avaliação produzida pelo Centro de Comunicação do Exército para a Folha. A questão da escassez de equipamentos também teria sido reduzida durante o governo do presidente Itamar Franco. É sabido, porém, que nas condições atuais ainda não se pode montar tropas militares com atuação expressiva no cenário internacional. Texto Anterior: Eleito quer controlar articulação política Próximo Texto: Deputado atribui denúncias ao tumor Índice |
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