São Paulo, domingo, 25 de dezembro de 1994
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Carro é máquina mortífera

EDUARDO VIOTTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Embarcar em um carro é –provavelmente– o ato mais perigoso que um cidadão comum vai cometer em toda a sua vida.
Acidentes de trânsito são a maior causa mortis de adultos do sexo masculino entre os 25 e os 35 anos de idade.
No total, os acidentes figuram entre as três maiores causas de morte no país (incluído todo o conjunto da população).
Segundo A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o número de mortos por automóveis chega a 85 mil pessoas por ano.
O absurdo dessa situação é que o ato de dirigir (e mesmo o de ocupar) um carro é frequentemente banalizado no dia-a-dia como uma atividade corriqueira, como escovar os dentes.
Como se portar manuseando um revólver carregado? O carro deve ser encarado com maior respeito. Ele mata mais que as armas.
Quanto ao cinto de segurança, seu uso é tão crítico quanto o da camisinha. Ambos os acessórios podem ser incômodos. Mas é certo que são os mais eficientes instrumentos disponíveis para salvar vidas, em cada caso.
(EV)

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