São Paulo, quinta-feira, 29 de dezembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Hospital descobre sabotagem
AURELIANO BIANCARELLI
Junto estavam "ordens de serviço" assinadas e não-cumpridas. Significa que funcionários boicotavam a manutenção dos equipamentos, de forma que não fossem utilizados. Há dez dias descobriu-se que alguém fechava o registro-geral de água, ameaçando o funcionamento do hospital. Caldeiras eram ligadas sem água, estourando em seguida. Dezenas de caixas de medicamentos foram desviadas. "Todos os remédios são controlados por computador", diz o diretor-substituto Décio Nitrini. "Para desviar o medicamento, alguém entrava no sistema de informática." Há um ano toda a instalação do pára-raio do hospital foi roubada. Para retirar os fios, os ladrões montaram um andaime no prédio. Equipamentos como microscópios e respiradouros de emergência desapareceram. Tentando conter as perdas, a direção sugeriu o controle das pessoas que entravam à noite no Emílio Ribas. Constatou-se que dezenas delas tinham acesso através de crachás supostamente falsos. Dias depois, o diretor-administrativo José Maçon foi agredido na rua por três desconhecidos. (AB) Texto Anterior: Comissão apura tráfico no Emílio Ribas Próximo Texto: Médicos fizeram denúncia de fraudes e roubo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |