São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 1994 |
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Zé Celso, Thomas e Romero estréiam peças
HÉLIO GUIMARÃES
A idéia é do produtor teatral Yacoff Sarkovas, 39, diretor da Articultura. "Surgiu quando comecei a pensar nos Carnavais que passei em São Paulo e não havia absolutamente nada para fazer", diz Sarkovas, que vê três objetivos no evento além de alternativa às comemorações tradicionais. O primeiro é discutir a vocação de São Paulo para o Carnaval. "A cidade não tem como concorrer com o Rio nos bailes e desfiles. E o teatro tem a mesma origem do Carnaval e é abençoado pelo mesmo deus, Dionísio", justifica Sarkovas. O segundo objetivo é chamar a população para o centro histórico da cidade e, terceiro objetivo, informar a população da existência do Museu da Cidade, inaugurado no último dia 25 no antigo Solar da Marquesa. Os espetáculos acontecem ao ar livre. Em frente ao museu será construído um palco para as encenações, e as vozes dos atores chegarão ao público através de 15 microfones sem fio. O evento tem co-patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura, que investe cerca de US$ 50 mil dos US$ 115 mil orçados, e poderá reunir até 4,5 mil pessoas. Texto Anterior: Artista foi tema de livro Próximo Texto: Montagens celebram o sagrado e o profano Índice |
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