São Paulo, quarta-feira, 2 de fevereiro de 1994
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EUA têm o seu estoque mais baixo de sangue

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O estoque de sangue dos Estados Unidos atingiu seu nível mais baixo desde o final da Segunda Guerra Mundial (1945). A situação é tão grave que se o número de vítimas do terremoto de Los Angeles (Califórnia, Costa Oeste dos Estados Unidos) no último dia 17 de janeiro tivesse sido maior, não haveria sangue suficiente para atendê-las, admitiu ontem Marcia Lane, porta-voz da Associação Americana de Bancos de Sangue, em Bethesda, região metropolitana de Washington (Costa Leste).
A associação tem três explicações para a queda do estoque de sangue: o rigor deste inverno, que tem impedido muitas pessoas de se locomoverem, a epidemia de gripe que atinge a maior parte do país desde dezembro passado e o temor injustificado que muitas pessoas têm de contrair o vírus da Aids ao doarem sangue.
Cerca de 8 milhões de pessoas por ano doam sangue nos Estados Unidos e 4 milhões recebem transfusões. No mês passado, 40 cidades do país, inclusive Los Angeles, estavam com estoques insuficientes, o que provocou o adiamento de diversas cirurgias. A Cruz Vermelha, responsável por cerca de 80% do estoque de sangue nos Estados Unidos, iniciou campanha de emergência para aumentar as doações.CELS

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