São Paulo, sexta-feira, 4 de fevereiro de 1994
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Membros da CPI respondem acusações sobre endividamento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Senador Ronan Tito(PMDB-MG) - "Sou sócio de uma empresa que tem dívida como Banco do Brasil. Esta empresa não é inadimplente nem adimplente. Não sou a favor nem contra o decreto aprovado na Câmara. Quero discutir o assunto no Senado."

Deputado Valdir Colatto(PMDB-SC) - "Quem está inadimplente comigo é o Banco do Brasil por ter cobrado indevidamente juros diários e não semestrais, como diz a lei. Paguei em dia os financiamentos até não saber que isso era ilegal. Vou entrar na Justiça pedindo o ressarcimento do que paguei a mais nos últimos 20 anos."

Deputado Paulo Romano(PFL-MG) - "Estou atualizando meus débitos junto ao Banco do Brasil, mas não sou inadimplente. Estamos propondo a parceria como governo, mas o Banco está emitindo sinais de confrontação."

Deputado Durval Batista de Paiva (PMDB-TO) – "Sinceramente não sei se sou inadimplente ou não. Acho que as operações de pequeno porte estão regulares. Há doze anos tomo empréstimos no Banco do Brasil e não fui informado de nenhuma inadimplência."

Deputado Aldo Pinto(PDT-RS) - "Determinei recentemente o pagamento de uma dívida de CR$ 2 milhões em abril de 1993. Não sei se pagaram. Não quis acertar durante a CPI porque seria uma atitude anti-ética resolver o meu problema sem encaminhar uma solução para os outros produtores."

Deputado Oswaldo Reis(PP-TO) – "Devo ao Banco do Brasil valores insignificantes. Acertei parte do débito na semana passada. Não fui ao plenário anteontem, mas votaria contra o decreto porque se ele entrar em vigor vai quebrar o Banco do Brasil."

Deputado Valdir Guerra(PFL-MS) - "Sou tomador de crédito rural há 40 anos e não tenho nenhuma dívida vencida. Votei a favor do projeto, mas sou contraos parlamentares inadimplentes que querem se aproveitar da medida."

Deputado Ronaldo Caiado(PFL-GO) – não é inadimplente, mas seria beneficiado pela devolução) : "Tenho uma carta da agência de Goiânia do Banco do Brasil que afirma não haver nenhuma dívida minha vencida até primeiro de fevereiro último. Depois de 1991 deixei de pegar empréstimos rurais.'

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