São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994
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Agilidade faz diferença

DA REPORTAGEM LOCAL

O que a siderúrgica privada pode fazer que uma estatal não pode? Pode, por exemplo, tomar a decisão de despachar um gerente, hoje, para fechar um negócio em Buenos Aires. A estatal não pode porque seus funcionários precisam de autorização do presidente da República para viajar ao exterior. A burocracia nunca leva menos de dez dias até que a competente autorização seja publicada no "Diário Oficial da União".
Também já aconteceu de a Acesita precisar mandar um engenheiro às pressas, para a Argentina, para resolver problemas que o cliente encontrou no aço.
Em geral, conta Ivo Pereira, diretor comercial da Acesita, a empresa privada tem muito mais flexibilidade de negociação e ação. Pereira conta que já concedeu desconto especial para um cliente novo, que estava comprando pequena quantidade de aço, pois esse cliente tinha boa chance de ganhar uma concorrência no Peru. Se fosse dirigente de estatal, não se arriscaria. Como explicar ao Tribunal de Contas de União que um cliente de 200 quilos de aço teve desconto maior que um de 2 toneladas? O negócio, entretanto, era bom e funcionou.
Por conta dessa flexibilidade, a Acesita pôde, no ano passado, tomar diversas iniciativas de propaganda em parceria com a Tramontina (panelas de pressão) e Fiat (Tempra).

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