São Paulo, domingo, 6 de fevereiro de 1994 |
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Indústria paulista rejeita IVA
ANTONIO CARLOS SEIDL
A entidade da indústria paulista entende que com a abertura da economia brasileira o processo através do qual o imposto de consumo é arrecadado tem grande importância sobre o custo final de um produto, "podendo ser decisivo para sua competitividade frente aos concorrentes estrangeiros". Defendendo uma matriz tributária baseada em impostos diretos, progressivos e não-regressivos, o documento da Fiesp critica a política tributária concentradora de renda e do impedimento do processo produtivo em prática no Brasil. A Fiesp afirma ser "indispensável" que as exportações e os investimentos estejam totalmente desonerados de qualquer carga fiscal. "Impostos sobre bens de capital inibem os investimentos, impedindo ea retomada do crescimento e do emprego", afirma. A proposta diz que o imposto deverá ser cobrado na instância mais próxima possível do contribuinte e de seus beneficiários. "Quanto mais próximo esteja o fornecedor, no caso o poder público prestador de serviços, melhor será o desenvolvimento deste mercado, com a consequente melhoria dos serviços públicos e diminuição da sonegação", afirma. (ACS) Texto Anterior: Fiesp defende o imposto de consumo Próximo Texto: Saiba por que o PIB não repete alta de 93 Índice |
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