São Paulo, terça-feira, 8 de fevereiro de 1994
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Príncipe Charles sofre "ataque" com aerossol na Nova Zelândia

HUMBERTO SACCOMANDI
DE LONDRES

O príncipe Charles, do Reino Unido, foi vítima ontem de mais um "ataque", o segundo em apenas dez dias. Um homem avançou em direção ao herdeiro do trono britanico lançando um spray perfumado para uso caseiro. Ele dizia que queria remover o "fedor da monarquia". O incidente contribui para a campanha de melhoria da imagem de Charles.
O "ataque" aconteceu em Auckland, na Nova Zelândia. O autor, Castislav Bacanov, 58, um croata radicado no país, já havia sido detido anteriormente por perturbar outros membros da realeza européia, entre eles o rei Juan Carlos, da Espanha.
Bacanov conseguiu chegar a 3 m de Charles. Não houve nenhuma ameaça à vida do príncipe, mas o ataque novamente levantou discussão sobre a segurança dos membros da família real britanica.
A Nova Zelândia faz parte da Comunidade Britânica (Commonwealth) e a rainha Elizabeth 2ª é chefe de Estado. O país, porém, tem administração autônoma. Há dez dias, na Austrália, um jovem disparou dois tiros de festim ao lado do palanque em que Charles discursava. Ao contrário da Austrália, a Nova Zelândia não tem pretensões republicanas.
O incidente beneficiou Charles. A família real está promovendo uma campanha para melhorar a imagem do príncipe, abalada desde a separação dele da princesa Diana. Várias personalidades chegaram a questionar em dezembro se Charles era apto a se tornar rei. Desde então, ele fez saber que deixou sua amante e tenta ganhar a simpatia dos súditos.

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