São Paulo, quarta-feira, 9 de fevereiro de 1994 |
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Poucas empresas planejam novas contratações
ANTONIO CARLOS SEIDL
Para ele, isso é um sinal de que, diante da demora da estabilização da economia brasileira, as indústrias têm recorrido à terceirização em lugar da abertura de postos de trabalho. Em 1993, 60,17% das empresas industriais se utilizaram da terceirização. Estes são alguns dos principais resultados da 5.ª Sondagem de Opinião, realizada em conjunto pela Fiesp e o Serviço Social da Indústria (Sesi), de São Paulo. Das empresas pesquisadas, 382 são da Grande São Paulo e 715 do interior do Estado. Do total, 515 são micro e pequenas empresas; 378 são médias e 204 grandes. As entrevistas foram realizadas de 10 a 28 de janeiro deste ano. Com relação ao comportamento das vendas em 93 em comparação com 92, a pesquisa revela que houve aumento em 66%, queda em 24% e um volume inalterado em 10% das empresas. A previsão de vendas para o primeiro semestre de 94 em relação ao semestre anterior mostra que 39% das empresas esperam aumentar as vendas, 18% uma queda e 43% prevêem estabilidade. "Há otimismo, porque os estoques do comércio estão baixos, mas persistem dúvidas quanto à recuperação do poder de compra dos consumidores", disse Piva. Segundo a pesquisa, 42% das empresas usaram uma capacidade média de produção de 61% a 80% em relação à capacidade instalada. Isso é um indicador, disse Piva, de que houve diminuição da capacidade ociosa na indústria paulista. (ACS). Texto Anterior: Indústria corta 11.939 empregos Próximo Texto: Itamar é fonte de preocupação Índice |
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