São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 1994 |
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STF amplia prazo de defesa de José Geraldo
CLÁUDIA TREVISAN
Marco Aurélio diz que a defesa de Ribeiro foi "inviabilizada" pela dificuldade de acesso aos documentos da acusação. O assessor da CCJ Carlos Calabi informou que o volume de documentos é "enorme". Por esta razão, os papéis não puderam ser remetidos aos acusados junto com a notificação que inicia o prazo de defesa. "Os documentos estão na CCJ à disposição dos deputados", acrescentou Calabi. Ele informou que o presidente da CCJ, deputado José Dutra (PMDB-AM), ainda não foi comunicado da liminar. Ribeiro alegou que no dia 2 de fevereiro, quando recebeu a notificação, apresentou requerimento ao presidente da CCJ para ter acesso aos documentos. O pedido foi despachado por Dutra ao presidente da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE). Ribeiro sustenta que seu pedido não foi atendido. O ministro do STF deu a liminar por concluir que foi ameaçado o direito de defesa garantido pela Constituição ao deputado. Para instruir o processo, ele pede informações ao presidente da Câmara. Ontem, o ministro Sepúlveda Pertence negou andamento a um recurso do deputado Manuel Moreira (PMDB-SP), acusado pela CPI. Moreira também quer ampliar seu prazo de defesa na CCJ. Pertence negou o recurso porque há outro mandado de segurança do deputado no STF. Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: Falta de quórum dá mais tempo a acusados Próximo Texto: Burocracia do Senado prejudica cassações Índice |
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