São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 1994
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Técnicos rejeitam a rivalidade

MARCELO DAMATO; MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje, pela primeira vez desde a final do último Campeonato Brasileiro, os dois treinadores que se enfrentaram naquela decisão voltarão a ocupar lugares em túneis opostos. Passados dois meses, Wanderley Luxemburgo, técnico campeão nacional pelo Palmeiras, e Fito Neves, vice-campeão pelo Vitória e hoje dirigindo a Portuguesa, serão os comandantes de uma importante partida para suas equipes no Campeonato Paulista. Apesar das circunstâncias, os dois estrategistas evitam encarar o jogo de hoje como um tira-teima entre eles.
Fito nega que a partida de hoje tenha qualquer conotação de revanche pessoal contra o Palmeiras e seu técnico. Mas relembra com uma ponta de ressentimento a decisão do Campeonato Brasileiro. "No ano passado, perdemos o título já na primeira partida, em Salvador, quando fomos prejudicados pela arbitragem. Em todo caso, o Palmeiras era mesmo um adversário mais forte e mais experiente", afirma.
Fito faz questão de enaltecer o futebol praticado pelo adversário de hoje. "Tem um poder de criatividade muito grande." Ele diz que, mesmo enfrentando a atual maratona de jogos, o Palmeiras é uma equipe de respeito. "O Wanderley tem dois times completos na mão. Se não puder escalar o Rincón, por exemplo, coloca o Edílson".
Luxemburgo, por sua vez, garante que não viu a Portuguesa jogar e que por isso não pode analisar se Fito já implantou sua filosofia de jogo no adversário de hoje. "Ele é um bom técnico", limita-se a dizer.
O treinador palmeirense observa que as circunstâncias para seu colega são hoje distintas das do ano passado. "O Vitória era um time já formado, disputando um título. A Portuguesa está sendo armada agora." (MMo e MD)

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