São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Praia paulista importa badalação urbana
SERGIO SÁ LEITÃO
As sucursais funcionam como complementos perfeitos para as "vacaciones" dos urbanóides paulistanos. Eles vestem as mesmas roupas, fazem o mesmo cooper matinal, vêem os mesmos filmes em vídeo, escutam as mesmas músicas –no mesmo aparelho de som com CD. São as praias, na verdade, que viram sucursais. À imagem da capital. "Há dois tipos de público no litoral", teoriza Édson Vieira Engel, dono do restaurante Manacá, em Camburi. "O público elegante, de um lado, persegue o requinte da simplicidade, se adaptando às cores locais. De outro, há quem não consegue romper o ciclo da badalação de São Paulo. As sucursais atingem essas pessoas". O restaurante de Engel é um belo antídoto para as sucursais. Fica numa ruela, a 1,50 m de altura, sobre uma várzea, em meio a uma vegetação de filme de Tarzã. A cozinha mescla influências do Mediterrâneo e da França, recebendo o aval do economista Luiz Carlos Bresser Pereira. Engel comprou o terreno em 1983 e montou o restaurante cinco anos depois, deixando de lado a carreira de produtor de teatro. Tornou-se com o tempo uma "autoridade" no assunto "noite". Para além do mundinho das sucursais, ele recomenda o Bar do Meio e o Mr. Harris, em Maresias, e o Salsa Grill, em Boiçucanga. Texto Anterior: Justiça decreta prisão de violador de meninos; O NÚMERO; TCM veta contrato da Prodam sem licitação; Baleia fica encalhada viva em praia do RS; Polícia faz retrato de assassinos de Elia Neto Próximo Texto: Turista teme mais chuvas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |