São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994 |
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Santo protege grande família
ADRIANA SALLES GOMES
Ele passou a fazer panelas e, na década de 60, mudou-se para São Paulo. Buscou em Alagoas os funcionários, os bispos para benzer as máquinas e São Domingos, seu "padrinho". Missas celebravam a imagem, que foi para um pedestal, junto com folhetos de oração. A imagem cresceu tanto que o "doutor" Domingos morreu, os herdeiros profissionalizaram a administração da empresa, os funcionários mais velhos alagoanos foram substituídos por jovens locais e o santo continuou lá, assim como as orações e as missas. "Uma pesquisa feita em 93 nos mostrou que os funcionários querem saber mais da história da empresa. Eles sentem falta das coisas que achávamos paternalistas. Querem criar apego", diz Ninho de Moraes, 37, acionista da empresa. (ASG) Texto Anterior: 'Temos espírito invisível' Próximo Texto: Dias de Carnaval são feriados oficiais? Índice |
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