São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 1994 |
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Corredor muda av. República do Líbano
CLÁUDIA RIBEIRO MESQUITA
"A avenida é uma via de acesso da elite paulistana e está sendo aproveitada como ponto de divulgação", afirma João Freire D'Avila, 35. Segundo ele, a localização é privilegiada, cercada de vários bairros nobres, como Vila Nova Conceição, Ibirapuera e Jardins. "Muitas lojas de representação de veículos importados já se instalaram lá", afirma D'Avila. A proximidade de centros comerciais como o shopping Ibirapuera, o comércio dos Jardins e do parque Ibirapuera também colaboram para tornar o corredor mais atraente, de acordo com a avaliação da empresa. No corredor da avenida República do Líbano, de acordo com a Lei de Zoneamento, é permitido o uso residencial e comercial sem operação de vendas de mercadoria. Por isso, segundo a Amaral D'Avila, tradicionalmente a região vinha sendo ponto de consultórios de engenharia, clínicas odontológicas e de cirurgias, imobiliárias e empresas de propaganda e publicidade. Com uma nova vocação, de acordo com D'Avila, a avenida passa a ter maior interesse, sobretudo para locação, cujos valores já estão acima das taxas históricas. Para imóveis comerciais, o preço do m2 para venda, por exemplo, segundo a empresa, está custando entre US$ 1.200 e US$ 2.200. Para locação, os preços variam de US$ 6 a US$ 11. "O mercado de carros importados está restrito às avenidas Europa e Brasil", diz Frederica Garabedian, 37, gerente comercial da imobiliária Central, que opera na região. Segundo ela, o corredor comercial da República do Líbano tem vocação para concentrar sedes de grandes empresas, repetindo o exemplo da avenida Paulista mas no sentido "horizontal". "A avenida é larga, agradável e com bom movimento", afirma. Na avaliação da imobiliária, que tem mais de dez imóveis para venda e locação na região, o metro quadrado de um terreno para venda não passa de US$ 500. Para locação, sobre a área construída, fica entre US$ 10 e US$ 12. Texto Anterior: "Considerando-se um edifício com lojas e escritórios em que uma das lojas é completamente independente, sem via de comunicação com a parte interna do prédio, com ligação própria de água e eletricidade, mas participando do condomínio com uma fração ideal, gostaria de saber se o seu propretário pode eximir-se de pagar os rateios do seguro contra incêndio e da reforma do centro de medições do prédio?" (Takashi Utsumi, 59, cirurgião-dentista, São Paulo, SP) Próximo Texto: Cresce procura, diz mercado Índice |
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