São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994
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Água mole; Pedra dura; Todos juntos; Cara nova; Durão no samba; Diferente ou não; Ladeira acima; Fã-clube; Passo em falso; TIROTEIO

Água mole
A próxima reunião do grupo de intelectuais, empresários e políticos que tentam aparar as arestas entre os programas do PT e do PSDB está marcada para o dia 28 de fevereiro. O tema, desta vez, será o sistema político e eleitoral.
Pedra dura
A primeira reunião entre economistas do PSDB e do PT, sobre programa de estabilização, conseguiu aproximá-los pessoalmente, mas não suas idéias. Permanece a divergência sobre quem pagará a conta da implantação da URV.
Todos juntos
A Presidência da República ficou com os últimos 40 quartos vagos do Hotel Glória, no Rio. Só a Mangueira havia reservado 300.
Cara nova
O ministro Élcio Álvares quer realizar em maio um congresso sobre formas de melhorar a imagem do Brasil no exterior. Serão convidados técnicos que tiveram êxito com Johannesburgo e Miami.
Durão no samba
O embaixador José Aparecido ficou impressionado com a animação do chanceler português, Durão Barroso, no Carnaval do Rio. "Achei que Portugal ia ficar sem seu chanceler", brincou Aparecido. "Ele ficou extasiado."
Diferente ou não
Caciques do PMDB paulista apontam a diferença entre Quércia e Fleury: o ex-governador, dizem, nunca terá o apoio dos antiquercistas, enquanto Fleury pode consegui-lo. Mas os peemedebistas frisam o "pode" no caso de Fleury.
Ladeira acima
Aliados de Quércia dizem não se preocupar com a movimentação dos dirigentes do PMDB contra o ex-governador. "O Quércia nunca começou uma campanha com apoio da cúpula e sempre acabou vencendo", diz um quercista roxo.
Fã-clube
Luís Eduardo (PFL-BA) acha que o programa do PT só melhora sob crivo de Aloizio Mercadante, José Genoino e Paulo Delgado, que define como "ala lúcida do partido". É elogio que, no PT, traz problemas para o elogiado.
Passo em falso
Ao dizer que será candidato a deputado federal, o secretário paulista Michel Temer irritou Fleury. O governador ouviu reclamações de outros candidatos do PMDB, inclusive alguns que deixaram cargos para poderem concorrer.

TIROTEIO
De Paulo Delgado (PT-MG), sobre a decisão de Inocêncio Oliveira de não aplicar na semana pré-Carnaval a norma recente que determina o desconto no salário das faltas dos deputados:
– A necessidade da norma é um escândalo. O não cumprimento é um escárnio.

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