São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994 |
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Só embarca quem pode Governador de São Paulo, Adhemar de Barros foi à cidade de Ourinhos para inaugurar uma feira agropecuária. Em seu avião, levou a comitiva e os jornalistas que cobriam sua administração. Tudo correu muito bem até que chegou a hora de voltar à capital. Alguns políticos presentes à festa resolveram, por conta própria, pegar uma carona no avião do governo estadual. Ocuparam as poltronas enquanto Adhemar se despedia dos anfitriões. Quando o governador entrou, foi informado de que quatro jornalistas e um assessor haviam ficado de fora. Numa rápida olhada pelas poltronas notou quem eram os "penetras". Mas, como político não gosta de brigar com as "bases", Adhemar não os expulsou diretamente e optou por uma solução "elegante": – Descemos todos! –ordenou o governador. Na pista, continuou a dar ordens: – Primeiro, sobem os jornalistas. Depois, minha comitiva. Com as vagas tomadas, Adhemar virou-se para os caroneiros: – Meus amigos, que azar... lotou. Passem bem e até a próxima. Entrou no avião e se foi. Texto Anterior: Água mole; Pedra dura; Todos juntos; Cara nova; Durão no samba; Diferente ou não; Ladeira acima; Fã-clube; Passo em falso; TIROTEIO Próximo Texto: Parecer de Jobim deve ser favorável ao novo fundo Índice |
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