São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994 |
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Portuguesa não vê jogo violento
MARCELO DAMATO; UBIRATAN BRASIL
A violência, porém, era disfarçada pelos jogadores, que procuravam esconder também o vexame sentido pela derrota. "O jogo foi realmente duro, mas dos dois lados. Se demos cotoveladas, também levamos", defendeu-se o atacante Dinei, reconhecendo a superioridade técnica do adversário. "O Palmeiras é um time mais bem entrosado que o nosso, por isso tinha a obrigação de tocar a bola. Mas não tinha visto ainda, nesse campeonato, eles atuarem de forma tão entrosada." O constrangimento pela má atuação do time era geral. "Tocamos mal a bola, fizemos poucos bons lançamentos e, pior, demos muito espaço ao Palmeiras", analisou o volante Simão. As lamentações, porém, podem não resolver a impaciência de torcida e dirigentes, inconformados com a 13ª posição do time, à frente apenas de Ituano, Ponte Preta (adversário da próxima quarta-feira, em Campinas) e Rio Branco. A situação pode custar o cargo do treinador em mais um insucesso. "Ainda precisamos dar tempo à equipe", concede o diretor Fernando Gomes, sem precisar a extensão da paciência. (MD e UB) Texto Anterior: Palmeiras goleia e depois treina Próximo Texto: Matthaus quer Maradona na Copa; O NÚMERO; Romênia bate os EUA em Hong Kong; Brasil vai à semifinal do Torneio sub-23; Johnson mantém título de peso-pluma; Barcelona sofre goleada histórica Índice |
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