São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994 |
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Corinthians inicia maratona e vai ao Japão
WILSON BALDINI JR.
O Corinthians receberá US$ 120 mil, livres de despesas. "Não se pode jogar fora este dinheiro", afirmou o vice-presidente Henrique Alves. No Japão, a equipe corintiana enfrenta o Yokohama Flugels (time do ex-corintiano Válber) e o Bellmare Hiratsuka (equipe do ponta Almir, ex-Santos). A delegação retorna no dia 2. "Será cansativo, mas nos ajudará para acertar a equipe", disse Carlos Alberto Silva, que prevê muito treinamento após a vitória contra a Ponte Preta. "Daqui para frente, nosso treino básico será velocidade, finalização e passes", afirmou. No sábado, por pouco o Corinthians não deixa de conquistar uma vitória obrigatória, devido à incompetência de seus atacantes nas finalizações. Durante todo o 1º tempo, a maior dificuldade era suprir a ausência de Viola, no comando do ataque. Tupãzinho, Marcelinho e Rivaldo não conseguiam se posicionar corretamente em campo e, quando conseguiam, erravam excessivamente nas finalizações. O ainda não entrosado sistema, com um "centroavante flutuante", provocava um acúmulo de jogadores no meio da área. Zé Elias e Adil, que eram os responsáveis pela armação das jogadas, tinham um índice baixo de acerto de passes. "O sistema é complicado. Apenas com muita calma e bastante treinamento teremos um melhor desempenho nas partidas futuras", disse o técnico, que aos 35min de jogo trocou Adil por Marques, na tentativa de melhorar a finalização. O time de Campinas chegava raramente ao gol de Ronaldo. Mas as poucas vezes sempre aconteciam pelo lado direito da defesa corintiana, onde o destaque negativo era Leandro. No 2º tempo, a alteração parecia ter dado resultado. Logo aos 4min, Henrique aproveitou um cruzamento de Leandro e abriu o marcador. Mas três minutos depois, Mauricinho acertou um chute indefensável e empatou o jogo. O desespero tomou conta do Corinthians, que trocou a armação das jogadas por levantamentos desordenados para a área adversária. Mesmo assim, o fraquíssimo setor defensivo da Ponte Preta proporcionava oportunidades, não aproveitadas pelos incompetentes corintianos. A salvação viria aos 39min, com um gol contra do zagueiro Pedro Luís. A dois minutos do final, após boa jogada de Rivaldo pela esquerda, Marcelinho definiu o placar. CORINTHIANS 3 Ronaldo; Leandro (Gralak), Wilson Mano, Henrique e Daniel; Zé Elias, Ezequiel, Tupãzinho e Adil (Marques); Marcelinho e Rivaldo. Técnico - Carlos Alberto Silva. PONTE PRETA 1 André Dias; Flavinho, Pedro Luís, Sandro e Branco; Sidnei, Ânderson Luís e Valdecir (Monga); Mauricinho, Eliel (Tuca) e Esquerdinha. Técnico - Wanderlei Paiva. Local Pacaembu Juiz Dagoberto Teixeira Renda CR$ 26.018.400,00 Público14.325 pagantes Cartão vermelho Pedro Luís Gols Henrique aos 4min, Mauricinho aos 7min, Ânderson Luís (contra) aos 39min e Marcelinho aos 43min, todos no 2º tempo. Texto Anterior: A folia corre solta nos gols palmeirenses Próximo Texto: Técnico admite utilizar 2 esquemas Índice |
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