São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994
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Turmas são campeãs em arranjar confusão

DA REPORTAGEM LOCAL

Turmas são campeãs em arranjar confusão
Confusões não faltam nos prédios que têm turmas. Sempre tem moradores que implicam com os "jovens baderneiros", síndicos que não suportam os vidros quebrados por causa da falta de pontaria dos craques e por aí vai. Os teens dos prédios colecionam histórias.
Pedro Lucki, 17, do prédio da Novo Horizonte, reclama de uma "'velhinha " que vive reclamando. E também do síndico, que proibiu a turma de frequentar o terraço, onde costumavam ver o pôr-do-sol. Mas eles aprontam. Já quebraram vários vidros jogando bola e simplesmente destruíram a mesinha que ficava no hall em uma das noites de cantorias que fazem por lá.
Outros "ratos" de prédios que costumam se meter em confusão são os frequentadores do Kowarichi, na Aclimação (zona sul). Eles já perderam a conta das vezes em que se meteram em confusão. "A gente fica conversando alto de madrugada e sempre tem gente que vem reclamar", diz Patrícia Guerra, 14.
Muitas vezes as brigas acabam com os pais recebendo incontáveis reclamações e com tentativas, frustradas, de impedir que os integrantes da turma que não moram no prédio parem de frequentá-lo.
É claro que a "turma do mal "não podia ficar livre da confusão. Eles já brigaram com vários síndicos e porteiros, que tentam em vão evitar a aglomeração na portaria. Hoje em dia eles tentam acabar com a nova regra que foi imposta pelo condomínio: os teens foram proibidos de namorar nos corredores do prédio.

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