São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 1994
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Campanhas contra a Aids ajudam?

FLÁVIA WENDEL

Embora o governo, após a rápida disseminação da AIDS no Brasil, tenha começado a realizar uma campanha com o objetivo de orientar a população diante de tal problema, acho que ela não funciona muito bem.
A campanha conta com um forte instrumento de telecomunicações: a televisão.
Faz parte da rotina de muitos brasileiros passar no mínimo uma hora na frente da televisão, absorvendo algo do que ela transmite. Nesse caso, os comerciais que traduzem a campanha contra a AIDS atingem um bom público e espera-se conscientizá-los de que levar uma vida com vários parceiros sem nenhuma precaução, ou compartilhar seringas com terceiros, pode resultar em consequências drásticas.
É claro que a campanha iniciada pelo governo é válida, uma vez que visa alertar a população. Mas acho que outras formas de aão também deviam ser encontradas. Como, por exemplo, uma tentativa de um contato mais direto com a população. Principalmente com as camadas mais desfavorecida, ou seja, mais desinformada, orientando-os no "boca-a-boca" e fazendo a distribuição grátis de preservativos.

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