São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 1994
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Morre em NY minimalista Donald Judd

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O artista plástico norte-americano Donald Judd, um dos mais expressivos do segundo pós-guerra de seu país, morreu sábado em Nova York. Estava com 65 anos de idade. A causa da morte foi linfoma, informou seu filho Flavin.
Além de ser a principal figura do movimento minimalista norte-americano (termo que ele não apreciava, preferindo denominar-se um empirista), Judd era –no final dos anos 50 e início dos 60– um dos maiores defensores das novas concepções artísticas.
Seguindo as mesmas linhas abstratas de Mondrian e Malevich, Judd ditou, com suas esculturas em formas cúbicas polidas e retilíneas, os novos rumos da escultura americana no segundo pós-guerra. "É impossível pensar na arte americana dos anos 60 sem ele", disse Elizabeth C. Baker, editora da revista "Art in America". Reservado ao extremo, preferia generalizar seu trabalho com frases como "arte precisa apenas ser interessante" ou "arte é algo para se olhar".

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