São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 1994
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Lobbies se articulam para influenciar Congresso

DA SUCURSAL DO RIO

A diversificação das fontes de investimentos, com as perspectivas de aumento da produção e da produtividade que ela trará, ou a manutenção de um modelo baseado no monopólio estatal, que vem garantindo o suprimento do país mas é vulnerável a manipulações políticas e que, até seus defensores admitem, precisa de mudanças, mesmo que seja mantido.
É em torno das dezenas de emendas, propondo a quebra total ou parcial do monopólio estatal do petróleo, que deverá se travar a maior batalha da revisão constitucional, envolvendo dois dos mais poderosos lobbies do país.
A empresa contará com os reforços dos seus cerca de 50 mil empregados, representados pela Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobrás) e pelos 19 sindicatos de petroleiros do país. E terá também o apoio de movimentos nacionalistas, liderados pelo Modecon (Movimento de Defesa da Economia Nacional), que reúne a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e UNE (União Nacional dos Estudantes), partidos de esquerda e outras entidades.

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