São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 1994
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CNBB condena a utilização de preservativos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) aproveitou ontem o lançamento da Campanha da Fraternidade de 94 ("A família, como vai?"), para condenar o uso de anticoncepcionais e preservativos como métodos contraceptivos. "Aprendemos que os pais devem ter o número de filhos que consigam criar com amor", disse d. Antônio Celso de Queiroz, secretário-geral da CNBB.
A CNBB editou um livro sobre a campanha onde defende métodos naturais de controle da natalidade, como a abstinência sexual. De acordo com o texto, há casais que optam pela prevenção "para aproveitar a vida" ou "por motivos egoístas". Entre os tópicos discutidos pela campanha está a Aids.
D. Celso afirmou que as campanhas de combate à doença feitas pelo governo não devem ser levadas a sério. "Querem vender uma imagem de que sexo é a coisa mais natural do mundo desde que se use preservativo", disse. Segundo ele, "a Aids só chega à família quando alguma coisa não deveria ter passado perto dela."
Para a Campanha da Fraternidade, foram impressos 400 mil cartazes, 130 mil livros e filmados quatro comerciais que serão veiculados em todas as emissoras de TV. "No ano internacional da família nada mais propício do que se trabalhar a favor dela", disse d. Celso. Segundo ele, é importante se fazer uma análise do aspecto sócio-econômico da população para acabar com a miséria no país.

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