São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 1994 |
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Jobim faz acordo com STF sobre Judiciário
EUMANO SILVA; TALES FARIA
Por trás da resistência do STJ à adoção de um controle externo há uma disputa pelo poder interno do Judiciário. O Conselho Nacional de Justiça proposto por Jobim seria presidido por um ministro do STF, o que não é aceito pelo STJ. O STF também indicaria o corregedor e mais dois membros. O relator estuda ainda a possibilidade de que o STF indique dois juristas para o conselho. Jobim disse ontem que o conselho também teria representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do Ministério Público. Eles seriam indicados entre os membros do "quinto constitucional" reservado às duas instituições. O "quinto constitucional" é o grupo de ministros (cerca de um quinto) dos tribunais regionais federais, tribunais de Justiça e do TST (Tribunal Superior do Trabalho) indicados pelo Ministério Público e OAB. O acordo com Jobim foi admitido ontem em conversas reservadas que o presidente em exercício do STF, Moreira Alves, teve no Congresso, durante sua sessão inaugural. Alves não quis fazer maiores comentários. A posição contrária ao controle externo foi transmitida pelo STJ ao relator em reunião realizada na última sexta-feira, na residência do ministro Pádua Ribeiro. Texto Anterior: Teatro choca bispos em missa na catedral da Sé Próximo Texto: PT define posição hoje Índice |
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