São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 1994 |
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Roteiro Portinari cruza 16 cidades de São Paulo Alta Mogiana guarda obras do pintor modernista ANA MARIA CICCACIO
Na Europa, o chamado "roteiro casado" é bastante comum e suficientemente rentável para sustentar regiões inteiras apenas com turismo. Em São Paulo, a novidade foi tramada no "bureau" da Secretaria Estadual de Trasportes e Turismo, com declarado apoio e interesse dos prefeitos locais, que apostam nos encantos do interior. Qualidades, o Roteiro Portinari tem, e de sobra. Como ele, poucos roteiros oferecem tantas opções de lazer dentro de uma das estruturas sócio-econômicas mais desenvolvidas do país. O ensolarado nordeste paulista, famoso por sua poderosa agro-indústria de açúcar e álcool, calçados e cítricos, também concentra belezas naturais, cultura e comércio diversificado, as chamadas virtudes turísticas. A distância média entre a capital e as cidades do Roteiro Portinari, pela rodovia Anhanguera, uma das melhores do Brasil, é de aproximadamente 350 quilômetros. Dá para curtir o roteiro num fim-de-semana prolongado, sem nenhum atropelo. Mais confortável é se hospedar numa cidade com boa infra-estrutura hoteleira e de restaurantes, fazendo dela o porto de onde se sai para vários passeios em outros municípios. Ribeirão Preto, importante pólo regional e comercial da Alta Mogiana, e Franca, conhecida "capital do calçado", preenchem estes requisitos. LEIA MAIS Sobre o Roteiro Portinari na pág. 6-8. Texto Anterior: Difícil é não fotografar todos os ângulos Próximo Texto: Interior de SP esbanja cultura e natureza Índice |
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