São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994 |
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Temer assume que é candidato
KENNEDY ALENCAR
Por "consenso" entenda-se obter o apoio de Quércia e Fleury. O deputado estadual Barros Munhoz, pré-candidato do PMDB, também quer a bênção dos dois caciques peemedebistas, mas admite ir à convenção de qualquer maneira. "Só desistiria no caso de o Quércia ser candidato e isso é uma hipótese afastada pelo ex-governador", afirmou Munhoz. Os dois pré-candidatos correm atrás do aval de Quércia e Fleury, que até agora estão mais preocupados com seus projetos presidenciais. Isso estimula Temer e Munhoz a tentar criar um fato consumado. Ambos procuram representar a candidatura de união do partido. Temer disse que relatou ao governador Fleury "apelos de políticos do PMDB" para que se candidate. Ele afirmou que, viabilizada sua candidatura, deixa a Secretaria de Governo entre 10 e 15 dias. Aliados de Temer avaliam que ele teria mais facilidade para unir o partido que Munhoz, a quem consideram um político sem história no PMDB. Segundo eles, as bases de Munhoz no interior são ligadas ao PTB, pelo qual se elegeu deputado estadual em 1986 e 1990. Munhoz argumenta que foi um dos fundadores do antigo MDB. Ontem pela manhã, em Araraquara (SP), cerca de 600 pessoas acompanharam o lançamento da candidatura de Munhoz ao governo do Estado. O deputado federal Marcelo Barbieri (PMDB) foi lançado como candidato a vice. Colaborou a Folha Nordeste Texto Anterior: Prefeitos formam base quercista Próximo Texto: Brizola tenta fazer aliança com PMDB Índice |
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