São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Brizola tenta fazer aliança com PMDB

DA SUCURSAL DO RIO

O governador Leonel Brizola (PDT), investe no PMDB como o único partido com o qual poderia romper o isolamento de sua candidatura à Presidência da República. Atua em duas frentes para conquistar ao menos parte dos peemedebistas: namora abertamente a ala gaúcha do partido e discretamente responde com simpatia aos acenos do ex-governador Orestes Quércia por um acordo.
O isolamento de Brizola começou com a inviabilização de alianças com o PT –por causa da liderança de Lula nas pesquisas – e o PSDB– devido à antipatia com a ala cearense do partido.
A aproximação entre o PPR de Paulo Maluf e o PFL de Antônio Carlos Magalhães, maior inimigo do PDT depois do empresário Roberto Marinho, sepultou de vez a possibilidade de uma grande aliança, deixando como uma única opção o PMDB.
Brizola já se reuniu com o presidente do partido, Luiz Henrique, uma vez e voltará a fazê-lo provavelmente nesta semana. O governador propõe usar o seu cacife político no Rio Grande do Sul na candidatura do ex-ministro Antônio Britto, em troca do apoio ao seu nome. Até antigas divergências com o senador Pedro Simon Brizola promete superar em nome do entendimento.

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