São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994 |
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Morte de bebê continua sem explicação
DA REPORTAGEM LOCAL Na madrugada da última sexta-feira, Mônica de Athaide, 28, e Leonaria Machado da Silva, 33, foram ouvidas pelo delegado de plantão no 103º Distrito Policial, em Itaquera (zona leste de São Paulo) sobre a morte de um bebê de sete dias, ocorrida às 16h30 da quinta-feira. Desse encontro resultou o Boletim de Ocorrência nº 481/94, que começa assim:"Compareceram a esta distrital as partes (as duas mulheres) informando que na data e horário supra, a criança M.M.V. adentrou no apartamento da vítima, retirou-a do berço onde dormia e jogou-a pela janela do apartamento". Na sua frieza, o BO retrata com razoável exatidão a tragédia que ocorreu num conjunto residencial da Cohab num dos bairros mais pobres de São Paulo. Só não havia, até a noite de sexta-feira, explicação para o fato. O menino M.M.V., de dois anos e cinco meses, filho de Leonaria, não disse por que jogou o bebê, que iria se chamar Artur, pela janela do apartamento. Após cometer o ato, encontrou sua mãe no corredor do prédio e pediu desculpas. A mãe de Artur, Mônica de Athaide, mal conseguia falar um dia após a tragédia. Texto Anterior: Assassino de faxineira tira férias para 'esquecer' Próximo Texto: Um pedido ao delegado Índice |
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