São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Assassino de faxineira tira férias para 'esquecer'

DA FOLHA NORTE

O delegado do 5º DP de São José do Rio Preto (451 km a noroeste de SP), Padri Dornaika, 51, disse ter se convencido de que o menor M.H.A., 11, foi o autor do disparo que matou a faxineira Marilza Cândida da Silva Lopes, de 23 anos, no dia 7 de dezembro.
O crime aconteceu na casa dos pais do garoto, no Jardim Vivendas, onde Marilza trabalhava. M. confessou ter atirado acidentalmente na faxineira. Um dos advogados da família de Marilza, José Jorge do Sim, 33, disse não acreditar na versão final dada pela polícia. "Não temos provas do contrário, por isso a família decidiu não questionar a autoria", disse.
M. está recebendo acompanhamento psicológico, segundo o advogado da família do menor, Ailson João e Souza, 39. Ele disse que M. voltou às aulas este mês depois de viajar durante as férias "para esquecer o episódio".
Segundo o depoimento de M. à polícia, ele pegou o revólver calibre 38 do padrasto, Silvio José Frazato, "por curiosidade". M. disse que estava sozinho no escritório quando a arma disparou. Assustado, ele teria saído correndo em direção à sala com a arma na mão, quando esta teria disparado novamente e acertado Marilza.

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