São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Montadora também importa

DENISE CHRISPIM MARIN
DA REPORTAGEM LOCAL

As montadoras nacionais hoje importam mais carros que os representantes de marcas estrangeiras. Juntas, elas dembarcaram em 93 cerca de 39 mil carros –9.000 unidades mais que importadores oficiais e independentes–, segundo a Abeiva.
Valendo-se de redes de concessionários já estabelecidas no país, as montadoras pouco contribuem para gerar empregos no ramo. A GM, por exemplo, deverá trazer ainda neste ano os japoneses Isuzu, que serão vendidos pelas mesmas equipes que comercializam o Ômega, Kadett ou Corsa.
Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores Ford, as revendas da marca estão reaproveitando e treinando pessoal interno para a comercialização do utilitário Explorer. Empregos mesmo, só na assistência técnica.
A Fiat –que importa o Tipo, Alfa Romeo 164, Prêmio e Uno CS– tem outras perspectivas. "Mais de 1.000 funcionários devem ser contratados", afirma Rubens Carvalho, 43, vice-presidente da Associação Brasileira de Concessionários de Automóveis Fiat.
Já a Volkswagen calcula que sejam admitidos mais cinco funcionários em cada revenda para cuidar das vendas e manutenção do modelo Golf GTi, importado do México a partir deste mês. (DCM)

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