São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994 |
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Dirigentes temem domínio de Senna Piloto, porém, prevê equilíbrio FLAVIO GOMES
Uma voz, no entanto, destoa dessa unanimidade propalada desde outubro de 93, quando sua contratação foi anunciada pela Williams. Senna não concorda com o favoritismo que tentam lhe impingir. Ele acha que a mudança no regulamento da F-1 reequilibrou as forças e transformou o Mundial desta temporada num enorme ponto de interrogação. Ayrton acha que a Williams, sem os aparatos eletrônicos banidos pela FIA, está longe de deter um carro de outro planeta, para usar uma expressão cunhada pelo próprio piloto. Senna aposta que a Ferrari será a grande pedra em sua sapatilha. Outras equipes se rogam o direito de sonhar diante das novas regras. A Sauber, que agora tem o apoio explícito da Mercedes, é uma delas. A Jordan e a Benetton, também. O problema é que ninguém ostenta no cockpit um piloto do quilate de Senna –por enquanto o único campeão mundial em atividade. Se realmente houver o equilíbrio esperado por alguns, é o cidadão encarregado de dirigir que vai fazer a diferença. Aí a Williams já saiu na frente de novo. (FG) Texto Anterior: Indonésia e China reivindicam GPs Próximo Texto: Prost é a arma do time para derrotar Senna Índice |
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