São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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A VIDA EM FORMAÇÃO

A fecundação do óvulo pelo espermatozóide produz uma única célula, que se divide sucessivamente até formar o embrião, o feto e o ser vivo completo. Agora é possível observar todo esse processo ao vivo. Inicialmente as células são "marcadas" e, à medida que se dividem, a marcação passa para as células "filhas". Isso possibilita identificar a origem de cada órgão ou tecido.

Embrião de rã dentro do útero, como seria observado por um microscópio: sem visão em profundidade.

Corte no mesmo embrião feito como se uma faca estivesse perpendicular ao papel, possibilitando enxergá-lo por dentro.

Ao longo das "costas", as células vão se duplicando e migrando de modo a formar uma linha que será o futuro sistema nervoso.

Vendo de lado e fazendo um corte, é possível enxergar que o avanço das células marcadas vai engrossando a camada que será o futuro cérebro (a partir das setas). Ao mesmo tempo, vemos a separação do que depois será o sistema digestivo (A).

Já se nota a formação da futura espinha dorsal da rã. O embrião vai se estreitando em cima, onde ficará a cauda do animal.

Parte das células passa para o interior do embrião, onde presumivelmente dará origem ao coração (em amarelo).

Antes dessas imagens se pensava que o avanço do futuro sistema digestivo e o afinamento do futuro sistema nervoso no embrião fossem mais sincronizados. Elas mostram que os movimentos internos são mais velozes do que os que ocorrem na parte externa do embrião.

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