São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 1994
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Pais chineses querem geração de prodígios

"The Wall Street Journal", de Nova York
A intenção do governo chinês de "aperfeiçoar" sua população começa a refletir na população, diz o "The Wall Street Journal", em reportagem de Kathy Chen. Os bebês recebem "aulas" ainda no útero e são estimulados por massagens e música para "nascerem sabendo".
De acordo com o "Journal", a política de controle populacional (cada família pode ter apenas um filho) faz com que as famílias tentem transformar seus filhos em pequenos prodígios.
Cresce no país o hábito de "ensinar" os bebês antes de eles nascerem, especialmente inglês. "Nosso filho não vai necessariamente aprender inglês quando nascer, mas pelo menos terá ouvido o idioma antes", disse ao "Journal" Li Xiaolei, futuro pai. "Ele estará mais interessado e aprenderá mais rápido... Não seria ótimo se ele já nascesse dizendo 'mamãe'?"
Atrás da ambição dos pais, diz o "Journal", esconde-se outro fator: Pequim pretende adotar uma lei que ordena abortos e esterilizações como "controle de qualidade".

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