São Paulo, quarta-feira, 2 de março de 1994
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Disputa em CPI chega perto de agressão física

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A disputa pela presidência da CPI da Privatização quase acabou em luta de boxe nos corredores do Senado, ontem. A disputa envolvia de um lado o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), vice-presidente da CPI, que quer assumir a presidência –vaga desde a renúncia do deputado Ézio Ferreira (PFL-AM), acusado pela CPI do Orçamento. Do outro, os senadores Jonas Pinheiro (PTB-AP) e Saldanha Derzi (PP-MS) e os deputados José Lourenço (PFL-BA) e Elísio Curvo (PRN-MS), que querem outro presidente.
"Eu fiquei cara a cara com o senador Jonas Pinheiro, olhando para ele como um boxer, para que ele repetisse na minha cara que eu era moleque", disse o deputado Paulo Ramos, conhecido como "agitador" desde que rasgou o requerimento da primeira sessão da Revisão Constitucional. Segundo Ramos, numa conversa por telefone momentos antes, Pinheiro o havia chamado de "moleque" e afirmado que suas manobras para adiar a votação à presidência da CPI "já estavam se tornando uma mania". A CPI está parada desde outubro.

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