São Paulo, quarta-feira, 2 de março de 1994
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Fórmulas de cálculo mudam perda e ganho

DA REDAÇÃO

A cada plano econômico, são muitas as fórmulas que surgem para sentenciar perdas ou ganhos de salários na comparação entre regra antiga e metodologia aplicada para conversão aos novos parâmetros. No caso atual, em que se utilizou o cálculo pela média, o erro está em julgar perdas utilizando como parâmetro o salário de pico ou ganhos com o salário no "vale".
Pelo pico, todas as categorias profissionais perderiam com a conversão de salários prevista no Plano FHC. As do grupo A, por exemplo, que teria perda menor, veria um salário hipotético de 596,86 URVs em janeiro (mês em que essas categorias têm data-base ou reposição quadrimestral) cair para 538,85 URVs em 1º de março, média desse grupo no quadrimestre de novembro a fevereiro. Uma perda do pico em relação à média de 9,72%.
Essa regra revelaria ainda falsas perdas de 10,77% para o grupo D (pico em dezembro), 11,40% no B (pico em fevereiro) e 12,27% para o C (pico em novembro).
Já se buscarmos ganhos comparando a conversão pela média com o menor salário dos quatro grupos no quadrimeste, ou de vale, eles seriam de 15,14% para categorias do grupo B, 13,31% para as enquadradas no C, 13,25% no A e 10,87% no D.

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