São Paulo, domingo, 6 de março de 1994
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Psicóloga volta e pede audiência com Amorim

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A psicóloga Tânia Maria Cordeiro Vaz, que esteve presa no Chile sob acusação de terrorismo e que afirma ter sido torturada pela polícia do país, vai pedir uma audiência ainda esta semana com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Ela quer agradecer a ação do consulado no processo que respondia por suposta participação em um assalto.
Tânia desembarcou em Brasília sexta-feira última. A decisão da Corte Suprema chilena, de considerar sua confissão feita sob tortura, só aconteceu na quinta-feira –quase um ano depois da prisão.
O presidente Itamar Franco pediu ao Itamaraty que tomasse providências para nomear um juiz especial que acompanhasse o processo. Tânia disse que não desiste enquanto seus torturadores estiverem em liberdade. "Um já está preso e dois estão sendo processados".

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