São Paulo, domingo, 6 de março de 1994 |
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Coligação com o PFL pode rachar PSDB
CLÓVIS ROSSI
Jutahy calcula que a maioria do partido ficará contra essa coligação e cita as seções gaúcha, paranaense, catarinense, brasiliense e até o senador Mário Covas, virtual candidato peessedebista ao governo de São Paulo, como as facções fortemente contrárias. O deputado baiano, também candidato a candidato ao governo de seu Estado, acha que a coligação com o PFL mais tira do que dá votos à eventual candidatura Fernando Henrique Cardoso. "A gente vai ser obrigado a ouvir todos os dias os adversários repetindo, no horário gratuito, o discurso do Luís Eduardo (Magalhães, líder do PFL na Câmara) defendendo a não-cassação do Collor, no dia da votação do impeachment", disse Jutahy. Na verdade, Tasso Jereissati não está defendendo uma coligação negociada entre seu partido e o PFL. O que ele imagina é que o lançamento da candidatura FHC e a ausência de outra alternativa viável no espaço dito centrista do universo político acabarão provocando uma corrida para o apoio ao hoje ministro da Fazenda. Seria, portanto, menos uma coligação e mais uma adesão. Ainda assim, os adversários do acordo rebatem: "Como o presidente do partido pode sinalizar agora para uma aliança com o PFL quando ele próprio, até há pouco, defendia uma coligação com o PT?" (CR) Texto Anterior: Britto e Sarney lideram no PMDB Próximo Texto: Acusações não abalaram Lula Índice |
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