São Paulo, domingo, 6 de março de 1994
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A conversão de ativos em URV

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Se o governo permitir, na semana que vem, o lançamento de ativos financeiros indexados à URV, promoverá uma enorme agitação nos mercados. Para que os papéis tenham boa acolhida, terá de definir claramente todas as regras, inclusive a data de vigência da nova meoda, o real, para que não se cultivem dúvidas paralisantes sobre a possibilidade de perdas no salto do cruzeiro para o real.
Em tese, não haveria prejuízos para ninguém: o cruzeiro investido em um CDB "pós-urverizado" recuperará a inflação passada na moeda antiga, medida por três índices confiáveis (terceira quadrissemana do IPC-Fipe, IGP-M e IPCA-E, fechados), e será engordado por juros reais. Quando virar real, o que pode acontecer durante o prazo de vigência do título, a correção monetária desaparecerá, mas os juros não.
Mantenha no fundo de commodities o dinheiro que já está líquido. Novas aplicações devem ser feitas no fundo carteira livre, no aguardo dos ativos "urverizados".

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